quinta-feira, 17 de agosto de 2017

"E eu senti sua voz tirar a espada da minha mão"

Quem não ouviu falar de Benhur? Ele foi um nobre da antiga Jerusalém, que após ser acusado de tentativa de assassinato, foi preso e transformado em escravo, mas depois de tanto sofrimento recebe uma dádiva de Cristo. Na verdade esse herói só viveu na ficção, e foi ele quem fez a declaração do título ("E eu senti sua voz tirar a espada da minha mão) logo depois de ver sua irmã ser curada da lepra pela fé que este tinha em Jesus.
Às vezes, a busca por "justiça" nos deixa tão cegos quanto a deusa de vendas nos olhos. A justiça paga na mesma moeda do mal praticado também é mal disfarçado. Não existe vingança justa. Isso é fazer com que o mal continue, se propague, num ciclo, se fortalecendo cada vez mais. Deus é quem sabe todas as coisas e o julgamento deve ser somente dele. E que apesar de estarmos sujeitos aos males do mundo, a força para vencermos vem de algo maior. Essa força nos convoca ao ser maior, nosso Eterno Pai, onde poderemos enfim descansar depois da jornada e do combate. Ira, vingança e o próprio sofrimento deixam de ser foco, quando nos encontramos com Cristo. Foi assim com Benhur. Mesmo Jesus estando em uma cruz, a jornada do homem sedento por vingança não foi em vão. Ele recebeu sua recompensa. E não me refiro apenas a cura de sua irmã, mas a paz de espírito que há muito lhe foi tirada. A voz de Cristo lhe desarmou, pois sua vingança não mais importava. Ele havia encontrado a Paz.
Por isso, meus irmão, devemos abrir bem nossos ouvidos: porque Cristo fala conosco. Ouça-o e abandone sua espada. Contemple-o e abra os punhos cerrados. Aos nossos acusadores devemos oferecer nosso perdão. Cristo é nosso Senhor e conhece nosso coração.


Mateus 18:21,22
Então Pedro se aproximou dele e disse: Senhor, quantas vezes devo perdoar a meu irmão, quando ele pecar contra mim? Até sete vezes?
Respondeu Jesus: Não te digo até sete vezes, mas até setenta vezes sete.

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