Como disse uma vez o Cristo: Aquele que pensou, já o fez!
Somos responsáveis por nossas ações e por nossos pensamentos. O que pensamos é
potencialmente ação, mesmo que ainda não praticada. Mas o Pai é paciente e nos
deu um caminho, uma trilha para seguirmos. Esta trilha, chamada por David de
Caminho Eterno também é velho conhecido nosso, afinal, quem disse: “Eu sou o
Caminho, a Verdade e a Vida! Ninguém vem ao Pai senão por mim”? E, assim como o
rei David, homem de grande estima para Deus, também ofendemos os princípios
cristãos e o próprio Deus, eventualmente, em nossas condutas. Mas Cristo nos
guia de volta, nos resgata para o Pai. Todos nós em algum momento de nossa via,
somos o filho pródigo e assim como ele, não podemos nos esquecer daquele que
nos deu mais que o necessário (e não me refiro a nada material, mas sim nossos
valores, conduta e fé). Nosso Pai é misericordioso, e nossa convicção de
trilhar o caminho eterno só aumenta. Logo, ao pensarmos no vale de sombras em que
vivíamos, não mais nos conheceremos naquilo que fomos. Perceberemos que somos
seres novos, renascidos e que o antigo não faz mais parte de nós. Afinal, não
se coloca remendo novo em pano velho. Somos novos por completo.
O caminho eterno é o caminho que nos torna fonte, assim como
Cristo temos dever de auxiliar o próximo. É trilhando o caminho eterno que nos
tornamos aquele homem de Samaria que não vira às costas ao necessitado. Por
vezes seremos nós a necessitar de apoio e o que precisamos não são de atiradores
de pedras, mas sim quem venha em nosso auxílio, nos protegendo e mostrando o
caminho mais seguro a ser seguido. Sejamos assim também. Vamos olhar mais ao
redor e ser o auxílio de quem precisa. Esse é o caminho eterno que nos fala o
próprio David assim que percebeu que sua conduta, ao desprezar homens que
odeiam a Deus (supostamente ateus) não condizia com o caminho eterno. Que nos
ensina a sermos tolerantes e pacientes no trato com o próximo. “Ame os seus
inimigos”, dizia Cristo. Ora, ele quis dizer, na verdade, não tenha inimigos. Somos
todos iguais diante do Pai.
Céu ou Inferno, o caminho eterno ou o vale de sombras, recompensa e punição não
são imposições de Deus, mas sim caminhos que trilhamos. Deus é nosso norte,
Cristo nosso caminho - o Caminho Eterno. Então façamos uma avaliação de nossa conduta e vejamos se ela está de acordo com o legado de Cristo (não de Moisés, Abrão ou David, mas sim de Cristo).
"Este é meu mandamento: Amai-vos uns aos outros, assim como eu vos amo" (João 15:12)
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