sábado, 25 de agosto de 2018

Vê se em minha conduta algo te ofende e dirige-me pelo caminho eterno (Salmo 139:24)


Como disse uma vez o Cristo: Aquele que pensou, já o fez! Somos responsáveis por nossas ações e por nossos pensamentos. O que pensamos é potencialmente ação, mesmo que ainda não praticada. Mas o Pai é paciente e nos deu um caminho, uma trilha para seguirmos. Esta trilha, chamada por David de Caminho Eterno também é velho conhecido nosso, afinal, quem disse: “Eu sou o Caminho, a Verdade e a Vida! Ninguém vem ao Pai senão por mim”? E, assim como o rei David, homem de grande estima para Deus, também ofendemos os princípios cristãos e o próprio Deus, eventualmente, em nossas condutas. Mas Cristo nos guia de volta, nos resgata para o Pai. Todos nós em algum momento de nossa via, somos o filho pródigo e assim como ele, não podemos nos esquecer daquele que nos deu mais que o necessário (e não me refiro a nada material, mas sim nossos valores, conduta e fé). Nosso Pai é misericordioso, e nossa convicção de trilhar o caminho eterno só aumenta. Logo, ao pensarmos no vale de sombras em que vivíamos, não mais nos conheceremos naquilo que fomos. Perceberemos que somos seres novos, renascidos e que o antigo não faz mais parte de nós. Afinal, não se coloca remendo novo em pano velho. Somos novos por completo.
O caminho eterno é o caminho que nos torna fonte, assim como Cristo temos dever de auxiliar o próximo. É trilhando o caminho eterno que nos tornamos aquele homem de Samaria que não vira às costas ao necessitado. Por vezes seremos nós a necessitar de apoio e o que precisamos não são de atiradores de pedras, mas sim quem venha em nosso auxílio, nos protegendo e mostrando o caminho mais seguro a ser seguido. Sejamos assim também. Vamos olhar mais ao redor e ser o auxílio de quem precisa. Esse é o caminho eterno que nos fala o próprio David assim que percebeu que sua conduta, ao desprezar homens que odeiam a Deus (supostamente ateus) não condizia com o caminho eterno. Que nos ensina a sermos tolerantes e pacientes no trato com o próximo. “Ame os seus inimigos”, dizia Cristo. Ora, ele quis dizer, na verdade, não tenha inimigos. Somos todos iguais diante do Pai.
Céu ou Inferno, o caminho eterno ou o vale de sombras, recompensa e punição não são imposições de Deus, mas sim caminhos que trilhamos. Deus é nosso norte, Cristo nosso caminho - o Caminho Eterno. Então façamos uma avaliação de nossa conduta e vejamos se ela está de acordo com o legado de Cristo (não de Moisés, Abrão ou David, mas sim de Cristo).


"Este é meu mandamento: Amai-vos uns aos outros, assim como eu vos amo" (João 15:12)

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